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quarta-feira, 18 de março de 2009

Esperança enquadrada


Esperança enquadrada

Cansado fui à árvore
Do alto da janela
Talvez pelo verde das folhas
Talvez pela esperança da calma
Talvez pela esperança da alma
Ou pelo frescor do vento

Da janela ao muro
Esconde o restante da paisagem
Vão até perder de vista
Até onde pinta o artista
Alcançando o horizonte
Além da esperança selvagem

Quem planta sonhos aqui?
Uma única árvore no quarteirão
O resto da esperança na visão
Tão enquadrada...
Do alto de uma janela
Onde nenhuma aquarela
Chegou a manchar a tela
Colorida da cor do céu
Monocromático e estático
Dos sonhos do artista

Se diminuísse o horizonte
Ou aproximasse o foco
Talvez a esperança estaria
Mais colorida do que a ponte
Que, até então, nos distancia.

3 comentários:

  1. Sabe que amo esse cenário urbano? é a maior escola que um bailarino pode ter:Pessoas, costumes, vozes e sons novos todo o tempo!
    O barulho dos carros e sapatos da música e do vento...cenário perfeito, afinal...quem mora aqui quer sossego... e tem coisa que eleve mais a alma que a arte??? Viva os grandes centros urbanos e a inspiração contemporânea! Esperança? algo relativo.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Parabéns, Hudson! Belo blog, belas poesias: leves e profundas.
    Abraços,
    Prof. Dioney

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