
Esperança enquadrada
Cansado fui à árvore
Do alto da janela
Talvez pelo verde das folhas
Talvez pela esperança da calma
Talvez pela esperança da alma
Ou pelo frescor do vento
Da janela ao muro
Esconde o restante da paisagem
Vão até perder de vista
Até onde pinta o artista
Alcançando o horizonte
Além da esperança selvagem
Quem planta sonhos aqui?
Uma única árvore no quarteirão
O resto da esperança na visão
Tão enquadrada...
Do alto de uma janela
Onde nenhuma aquarela
Chegou a manchar a tela
Colorida da cor do céu
Monocromático e estático
Dos sonhos do artista
Se diminuísse o horizonte
Ou aproximasse o foco
Talvez a esperança estaria
Mais colorida do que a ponte
Que, até então, nos distancia.
Sabe que amo esse cenário urbano? é a maior escola que um bailarino pode ter:Pessoas, costumes, vozes e sons novos todo o tempo!
ResponderExcluirO barulho dos carros e sapatos da música e do vento...cenário perfeito, afinal...quem mora aqui quer sossego... e tem coisa que eleve mais a alma que a arte??? Viva os grandes centros urbanos e a inspiração contemporânea! Esperança? algo relativo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns, Hudson! Belo blog, belas poesias: leves e profundas.
ResponderExcluirAbraços,
Prof. Dioney