"Um ponto de encontro para aqueles que apreciam a arte e um monumento para quem ainda não a conhece."
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sábado, 30 de maio de 2009
Da aventura à desventura
Da aventura à desventura
Rasguei o papel que me deste
Um bilhete para eu guardar
Em papel avermelhado
Contendo um breve passado
Que ousei um dia rasgar
Que ato de insanidade!
Jurei em mim, a verdade
Não quis abrir minh'alma
Pro teu gesto de fé e calma
Submeti meu amor à tortura
E a tua dor a prova,
Devo ter feito chorar
Lágrimas ingênuas e puras,
Da aventura à desventura
Foi a princesa numa trova
Do passado que me vem à memória
Ficou m papel amarelado
Marcado por um passado
avermelhado,
Um presente
amarelado
E um Futuro
alaranjado.
Todos os direitos reservados à Hudson Maciel de Oliveira, 17 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
Eu-lírico no país das maravilhas
Dedico esta poesia à musa dos meus dias...
Eu lírico no país das maravilhas
Estou só
E nada há além de mim
O som que escuto é absurdo
São vozes de um imenso jardim
São as raízes deste surdo silêncio
Vivem aqui dentro,
Permeando a fertilidade dos sonhos
Estou só,
E você me vem
Com mãos leves entre fios de cabelo
Faz-me repousar, escuta meu apelo
E diz-me estar tudo bem...
Quão grande amor!
Infortunado que sou,
Ganhei meu galardão,
Sem saber, plantei uma semente
E lentamente ela se fez gente,
Para acalmar meu coração
Por Deus!
Apenas por ele mesmo...
Antes era dor latente
Hoje pergunto qual o preço
Deste apreço que sentes
Que de tão lúcido
Me faz insano
Me faz amante da sensibilidade
Qualquer que seja ela
Pois por não entender a arte
Ela se faz bela
E por não entender
Somos arte a quem vê
Sobre cuidados permanentes
De pequena cortesã
Baila, ma came, sorridente
Com a certeza do amanhã
Sobre os versos arrebatadores
Deste ar fidalguino
Pois que os príncipes infantis
Estão por estreitos corredores,
Bradando Lusos louvores
A dar-lhe um beijo latino.
Eu lírico no país das maravilhas
Estou só
E nada há além de mim
O som que escuto é absurdo
São vozes de um imenso jardim
São as raízes deste surdo silêncio
Vivem aqui dentro,
Permeando a fertilidade dos sonhos
Estou só,
E você me vem
Com mãos leves entre fios de cabelo
Faz-me repousar, escuta meu apelo
E diz-me estar tudo bem...
Quão grande amor!
Infortunado que sou,
Ganhei meu galardão,
Sem saber, plantei uma semente
E lentamente ela se fez gente,
Para acalmar meu coração
Por Deus!
Apenas por ele mesmo...
Antes era dor latente
Hoje pergunto qual o preço
Deste apreço que sentes
Que de tão lúcido
Me faz insano
Me faz amante da sensibilidade
Qualquer que seja ela
Pois por não entender a arte
Ela se faz bela
E por não entender
Somos arte a quem vê
Sobre cuidados permanentes
De pequena cortesã
Baila, ma came, sorridente
Com a certeza do amanhã
Sobre os versos arrebatadores
Deste ar fidalguino
Pois que os príncipes infantis
Estão por estreitos corredores,
Bradando Lusos louvores
A dar-lhe um beijo latino.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Os mortos vivem
Os mortos vivem
Enquanto os loucos dormem
Tudo é real
Enquanto é uniforme
É natural
Enquanto os vivos morrem
Tudo é normal
Quando despertam os loucos
deturpa-se a realidade
Quando vira multiforme
se torna relativo
Quando se ressuscitam os mortos
as fantasias são o caos.
Os loucos são vivos
Eles estão vivos
Não mortos!
Mas morrem em vida
E em vida são mortos...
Não ver um morto que anda
Ou um assassino refletido
Quebra-se um espelho
Mas bate-se na água
E tão efêmero efeito
Para esconder o defeito
Tarde não volta
E de efêmero, revolta.
Enquanto os loucos dormem
Tudo é real
Enquanto é uniforme
É natural
Enquanto os vivos morrem
Tudo é normal
Quando despertam os loucos
deturpa-se a realidade
Quando vira multiforme
se torna relativo
Quando se ressuscitam os mortos
as fantasias são o caos.
Os loucos são vivos
Eles estão vivos
Não mortos!
Mas morrem em vida
E em vida são mortos...
Não ver um morto que anda
Ou um assassino refletido
Quebra-se um espelho
Mas bate-se na água
E tão efêmero efeito
Para esconder o defeito
Tarde não volta
E de efêmero, revolta.
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