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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Os mortos vivem

Os mortos vivem

Enquanto os loucos dormem
Tudo é real
Enquanto é uniforme
É natural
Enquanto os vivos morrem
Tudo é normal

Quando despertam os loucos
deturpa-se a realidade
Quando vira multiforme
se torna relativo
Quando se ressuscitam os mortos
as fantasias são o caos.

Os loucos são vivos
Eles estão vivos
Não mortos!
Mas morrem em vida
E em vida são mortos...

Não ver um morto que anda
Ou um assassino refletido
Quebra-se um espelho
Mas bate-se na água
E tão efêmero efeito
Para esconder o defeito
Tarde não volta
E de efêmero, revolta.


Direitos reservados à Hudson Maciel de Oliveira, 06 de maio de 2009

3 comentários:

  1. Como no poema que está no Jornalet, teve algo no caso a parte intermediária que rompeu o poema. Mas eu realmente gostei do início, só ele, por si só, é poesia boa.

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  2. Lindaaaaaaaaa poesia, adorei!
    Parabéns pelo Blog, se topar a gente poderia fazer uma troca de link
    espero sua visita ao meu Blog
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