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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Palavras


Um pouco de amor pra dizer
"Te quero bem",
Que a liberdade nos seja prazer
Pois assim iremos além
Do sabor que tem o amor

Um pouco de morte
Só para dizer que é fúnebre
Que o que digo é escuro
Que detrás do muro
Estão as sombras e o medo

E se eu te disser azul?
Você lembra de gelo?
Ou do cinismo que é frio
Vem embalado e congelado
Como quem vende tristeza
De cilada em cilada

Um começo de ver...
E você já lembrou do amor
Ele nos empurrou como o desejo
De imaginar o verão
A praia, o calor
O beijo e a paixão.

E quando eu te disse talvez
Você me disse que era descaso
E que tratei de forma simples
Talvez com ironia
O acaso das perdas
Indiferentes do dia-a-dia

Vamos dizer que estamos com sorte
Que a morte não veio
Que hoje se vive de funeral
Sentimos dor
Depois cobrimos o caixão
E damos fim à solidão

Então te dizem "Vida"
"Dê um sorriso"
E você imagina o céu
O paraíso
E sente alegria
Regada por satisfação

Mas é que tudo podia...
- Mas não pôde
E foi o sim?
- Não
É que ainda...
Faltou somente...
Mas quase pude!

Um comentário:

  1. É com grande satisfação que mais uma vez passo por aqui e apreciar mais um poema de sua autoria...

    e tenha certeza que será mais um que terei o prazer em divulgar em meu blog...

    Parabéns!!! Beijuuusss!!!

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