
As vezes me confundo em meus questionamentos
e nem sei porque os faço.
Traz-me profundo descontentamento...
Mas, de fato, é um fato.
Tudo tem seus bens e seus males...
Ser Poeta
Pela primeira vez
Estou vazio por dentro
Não sentira jamais esta sensação
Nunca havia pego num papel
Para querer jogá-lo ao chão
Não compreendo o que me falta
Realmente não sei o que se foi
Minha habilidade com palavras
Nobre passatempo
Que me trazia contentamento
É agora culpado freqüente
Desse desconsolo da mente
Maldita coinsidência constante
Que a mim torna apostas
Felicidade e capacidade
Necessito mesmo da tristeza?
Ou será minha, essa frieza
Que confunde o coração
A cada tenra ilusão?
Qual sina segue o poeta?
Não compreendo o sentido
Escrever até que se calejem as mãos?
Para logo ser esquecido
Talvez nunca reconhecido
Ou talvez reconhecido
Embora, falecido...
Minhas mãos fazem por submissas que são
O trabalho de um confuso coração
Que nada sabe da vida.
Sabe de mim
Tanto que não compreendo
Meu corpo se transforma
Torna-se mera ferramenta
Nas mãos de nobres pensamentos
Ser comandado pelo coração
Sem temer o desatino,
É essa a condição
Pois ser poeta não é uma opção
A poesia é um destino.
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